Prazer, Joana!
O meu nome é Joana Calhau Pereira e sou Arte-Terapeuta e Psicoterapeuta, membro da Sociedade Portuguesa de Arte-Terapia (SPAT), onde tirei a formação.
Tenho base em Psicologia Clínica e Aconselhamento, mas aprofundei-me e entreguei-me nesta forma de acompanhamento psicológico, a Arte-Psicoterapia. Tenho prática clínica, sob supervisão pela SPAT e atendo crianças, jovens e adultos. Realizo consultas de psicoterapia e workshops de arte-terapia em escolas e associações, e no espaço que fundei em Lisboa - Metáfora dos Sentidos.
Estou também a dinamizar um projeto de grupo institucional de arte-terapia com jovens de casas de acolhimento da Fundação “O Século”, chamado “Ensai’Arte de Voos”.
O que é Arte-Terapia/Psicoterapia?
A Arte-Terapia/Psicoterapia destaca-se como um método de acompanhamento psicológico que utiliza mediadores artísticos e criativos para ir além da palavra, trazendo novas formas de narrativa e perspetiva aos temas a trabalhar. Num contexto terapêutico específico entre a pessoa (criadora da sua vida), a criação e o arte-terapeuta/psicoterapeuta.
O recurso à arte em contexto de psicoterapia permite usufruir dos benefícios da imaginação, do simbolismo e das metáforas, assim como facilita a comunicação, o ensaio das relações e vínculos precoces que se manifestam nas relações atuais, e aprofunda o autoconhecimento, libertando a capacidade de refletir sobre si, recorrer à sua criatividade inata para encontrar novas soluções e atitudes perante padrões habituais.
Entender as memórias que se ativam e desencadeiam formas de estar e sentir. Perceber o posicionamento em que se coloca, as suas formas de interação, e a intensidade e amplitude que traz impacto na sua vida. Aprender a gerir as próprias emoções, de uma forma mais saudável, e menos sofrida.
Entender que tudo em nós está interligado, e que a mente e o corpo tornam-se lugares onde as nossas experiências são marcadas no tempo.
Áreas de intervenção
Tristeza profunda; gestão emocional; baixa auto-estima; luto; depressão; ansiedade; stress; ataques de pânico; perturbações da personalidade; perturbações do desenvolvimento; isolamento ou dificuldades nas interações sociais; resoluções de conflitos afetivos e familiares; conflitos laborais; dificuldades na conceção, gravidez e pós-parto; dificuldades parentais.
O que os pacientes dizem sobre Arte-Psicoterapia
-
J. 32 anos
A Arte-Psicoterapia fez-me olhar para mim como nunca tinha olhado. Tornava óbvio aquilo que evaporava surrateiramente por palavras. Tem me ajudado a gerir a ansiedade, a reconhecer aquela voz que me marteriza, acolhê-la e torná-la mais minha amiga. Tornar as “personagens” que moram em mim, a serem parte ativa para uma vida melhor e na relação com os outros.
Perguntas frequentes
-
Não. É verdade que a criação é parte integra das consultas mas sem qualquer exigência técnica.
-
Resumidamente, para colocar a criatividade em ação. Algo fundamental para o ser humano se desenvolver e estar em relação consigo, com os outros e com o mundo.
Falar de algo de outra forma, com diferentes olhares. Usufruir das potencialidades para ampliar o processo, trazer todos os nossos sentidos para o espaço terapêutico, deixar o corpo responder, e construir criativamente novas narrativas e versões de si.
A criação permite a expressão do caos interno, através do processo e do resultado, tornando-se espaço de (re)organização a integrar.
-
As consultas de Arte-Psicoterapia precisam inicialmente de conhecer a si e a sua história de vida, como qualquer outra psicoterapia.
Existem também algumas criações iniciais para se conhecer nesta vertente, olhar-se desta forma, e conhecer os materiais e familializar-se com esta tipo de processo terapêutico.
Posteriormente a sessão inicia-se com o tema que traz e que a/o preocupa (ou continuamos algum tema que estejamos a trabalhar), passamos ao momento de criação, e continuamos a refleti-lo partindo do que a criação fez sentir ao longo da sua realização, como também aquilo que há do tema e de si na mesma. Por vezes podemos retomar à criação para assimilar ou integrar alguma reflexão nova.
As nossas narrativas são únicas. Do mesmo quadro, conta-se diversas histórias, consoante quem a conta. Todas ligadas às nossas memórias e padróes de funcionamento psíquicos.
-
Sem dúvida. É natural que hajam diferenças nas consultas presenciais e online, contudo o processo acontece em ambos os locais pelo mesmo motivo: estabelecimento da relação terapêutica, motivação e compromisso com o processo terapêutico.
Em relação à criação, esta faz parte da mesma forma, com a diferença de que os materiais estão disponiveis no espaço presencial (com uma panoplia diversa), enquanto que no online é o paciente que os terá de adquirir. Os materiais são simples, a ideia é a criatividade estar presente.